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quarta-feira, abril 18, 2007

Aerosmith e Velvet Revolver no Brasil



Por Sika Ishizuka
Volume Comunicação

Depois de 12 anos sem dar as caras aqui no país do carnaval, finalmente a maior banda Hard de todos os tempos vem dar as guitarradas em solo brasileiro, lá no Morumbi, em São Paulo, e eu tive o “prazerzéézimo” de conferir tudo de perto.

Cheguei ao estádio lá pelas 14hrs e já estava lotado de gente. Ouvi comentários de que haviam pessoas na fila acampadas desde segunda-feira a espera do show (que aconteceu na quirta-feira). Cada um com suas loucuras, né?!

Os portões abriram às 18h, foi um desespero só! Pessoas saíram correndo (inclusive eu, é claro!) para garantir um bom lugar. Antes mesmo de começar as atrações, muitas pessoas começaram a passar mal. Aliás, nunca vi tanta gente passar mal em um show... Passar por todo essa correria e quase na hora desmaiar é muito azar, hein!

Às 21h exatas, as luzes do estádio se apagaram, e quem aparece?! VELVET REVOLVER! Aquela mesma banda que tem os ex-integrantes do Guns N’ Roses: Slash, Duff McKagan e Matt Sorum. O show foi surpreendente, realmente os caras tocam demais. Na maior parte do show foram tocadas canções do novo álbum da banda o “Libertad”, mas também algumas do antigo cd, e é claro, fomos prestigiados com duas músicas do Guns N’ Roses: “It’s So Easy” e “Mr. Brownstone”. A galera cantou junto e pirou demais! Foi relembrada a finada época boa da antiga formação da banda com grande estilo! Pena que o Scott Weiland estava um tanto rouco, Dave Kushner nem fez tanta diferença lá em cima e o Slash estava desanimado e “morto” no palco, chatiante demais! Mas em compensação, Duff McKagan não decepcionou nem um pouco com seu inseparável baixo e com sua impressionante simpatia e Matt Sorum ainda nos fez uma bonita homenagem vestindo a camisa da nossa seleção e disse um “obrigado” no estilo bem gringo no final do show. Apesar dos pesares, valeu muito o show de entrada.

Aí, depois do Underground, foi mais uma hora espera. Em última hora foi montada uma passarela no meio da multidão, e lá pelas 22h começou o grande show dos americanos do Aerosmith. Já iniciaram tocando o clássico “Love in an Elevator”, o que fez o pessoal se descabelar! O “set list” foi recheado de grandes sucessos, como: “Crying”, “Dude (Looks Like a Lady)”, “What It Takes”, “I Don't Want To Miss A Thing”, entre outros. Joe Perry não só tocou, como também cantou pra galera a música “Stop Messing Around” com grande estilo. No final da música ele ainda se cogitou a pular em cima da bateria de Joey Cramer terminando sua pequena performance (e que performance!) muito bem feita.

Foi feito até um “acústico” na ponta da passarela, onde a dupla implacável Steven Tyler e Joe Perry sentados em cadeiras bem caseironas de madeira fizeram uma versão “violão e voz” nas músicas “Hangman Jury / Seasons Of Wither” o que foi lindo demais!

Bom, explicar detalhadamente o show vai levar linhas e mais linhas aqui neste post, pois a emoção de ver os caras tocando foi demais! Mas resumindo: Foi simplesmente incrível! Apesar de muitos sites e até fãs acharem que o show não foi o esperado, pois os caras não fizeram o prometido tocando outras músicas não tão rotuladas.

Eu, particularmente, amei o show. Tudo bem que eles poderiam ter tocado mais algumas músicas, mas tudo bem. Digo sem peso na consciência que passaria as mesmas dores musculares e o mesmo sufoco para assisti-los novamente, eles realmente não me decepcionaram nem um pouco mesmo

quinta-feira, março 29, 2007

A nave In the Flesh: de Cuiabá ao Pink Floyd

Por Dewis Caldas
Volume Comunicação

Nem lembro desde quando gosto do Pink Floyd, ao que me recordo, me vejo com 15 anos em casa, deitado na cama ouvindo Shine On You Crazy Diamond, que confesso, já a escutei 9 vezes em seguida, mesmo com seus 13 min, pequenas confissões de fanático mesmo. Quando soube do show The Dark Side of The Moon, do Roger Waters, o ex-vocalista e baixista e principal mentor da banda, ainda em agosto do ano passado, já me vi na oportunidade de ver, pelo menos, um resquício do que foi a grandiosidade progressiva ao vivo.

Saí de Cuiabá junto de dois amigos, Breno e João, que também não poderiam perder esse espetáculo por nada. Nós três formamos a nave psicodélica In The Flesh!! Em busca do negro da lua, parafraseando o disco, de 1973, que recebeu também o nome do show.

Logo na chegada do Morumbi, ainda bem no começo da tarde, já vi as grandes filas formadas, justificando os ingressos esgotados ainda em fevereiro. Como tinha o credenciamento de imprensa, fui à sala dos jornalistas, que fica na cabine de rádio, de trás de um enorme vidro, então pensei comigo: Esperei tanto tempo para ver um show de um dos floydes e agora vou ver tudo de trás de um vidro? Chamei o Cid, jornalista da Editora Abril (que ali representava a Revista Veja, e que eu tinha conhecido na fila pra entrar no estádio), e formos em direção ao gramado, conversamos com os segurança e depois de muita embromação fomos liberados. No gramado, onde ficam as cadeiras, conseguimos um lugar bem perto da “frente”, onde se podia ver o show de um belíssimo ângulo. Quando olhei em volta, vi todo o estádio lotado, ali mesmo, já fiquei com o suor frio, 45 mil pessoas com um sonho em comum, que seria realizado em pouco tempo. É uma visão forte demais para um pequeno floydiano como eu.

Às 21h, todas as luzes se apagam, é quando o senhor de 64 anos e sua banda de caras que também já passaram dos 40, entram no palco. A multidão se cobre de flashs e gritos, clima totalmente favorável para a primeira música, in the flesh, a primeira música do antológico The Wall, de 1979, talvez o álbum mais conhecido da banda. Quando termina, Waters pega o violão e soa os primeiros acordes de Mother, com Kate Kisoon no vocal, eu só ouvia a arquibancada cantando aquela canção, que falava de uma criança com medo da guerra, e das incertezas de acreditar no governo. E depois vêm Set The Controls For The Heart Of The Sun, a música mais antiga do repertório, gravada em 68. Ainda na euforia das primeiras sensações do público, Waters manda três músicas do Álbum de 1975, Wish You Were Here, dedicado à Syd Barret, ex-fundador e líder da banda, que faleceu em junho do ano passado, por complicações de diabetes. No meio da Shine On You Crazy Diamond, aparece no telão a foto de Syd, olhei pro lado e pude ver pessoas caindo em lágrimas, foi difícil segurar meu choro, que já estava explodindo. Logo após de Have a Cigar, entra o antológico riff de Wish You Were Here, que recebe o mesmo nome do disco. O reconhecimento paternal que a música nos proporcionou foi imediato.

Water agora entra no último disco do Pink Floyd com a liderança dele, The final Cut (1983), que tem toda a base do The Wall que, por ser autobiográfico, desvenda a presença dos conflitos pessoais gerados pelo surgimento da 2º grande guerra. Pra quem não sabe, Roger perdeu seu pai em 1943 no campo de batalha travado em Normandia, no noroeste da França, quando ele ainda estava na barriga da mãe, isso trouxe ao cantor ausências que futuramente serviram de bases para quase todas as composições do Pink Floyd. E de sua posição política quanto à guerra. NO momento em que tocou The Fletcher Memorial Home (Fletcher foi o nome do seu pai), no telão mostrou a foto de um soldado com uma faca travada nas costas, com gesto de traição. E logo depois um quarto com fotos de ditadores e políticos pendurados numa parede, dentre as fotos que apareceram estão Osama Bin Laden, Sadam Hussein, Hitler e George Bush, seguidos de frases “arrebatadoras” como "A morte é a solução de todos os problemas. Sem Homens, Sem Problemas". Daí em diante, Waters aproveita todo o transe político e aproveita para continuar o protesto apresentando suas duas músicas solo, a primeira são as duas partes de Perfect Sense, do disco Amused to Death, de 1992. E de 2004, Leaving Beirut, um single que foi lançado somente pela internet resultado de uma experiência em Beirut, capital do Líbano, que ele visitou quando tinha 17 anos. Uma viagem que o tocou profundamente, o cantor fez questão de contar essa historia quando estava no palco.

Para completar e finalizar a primeira parte do show, o set list acaba com Sheep, do Álbum Animals que foi lançado em 1977 e que fala sobre as pessoas que andam inocentemente sem querer ver o real perigo que cerca o mundo, que agem como ovelhas (Sheep, em inglês). No disco original tem um porco inflável na capa, e Waters usou essa idéia novamente para a turnê, sempre lançando o porco voador com frases escritas nele, e quase sempre, frases de protesto, sempre de acordo com o andamento social, econômico e político do país. Aqui no Brasil, muito se especulava do que seria escrito, o que virou grupo de discussão em rodas políticas por aí. Mas quando o porco sai voando, se podia ver em letras maiúsculas – “O Brasil está sendo vendido” – “Bush, nós não estamos à venda”, – fazendo uma alusão a visita do presidente americano. “Ei, assassinos, deixem nossas crianças em paz”, lembrando o assassinato do garoto João Hélio, que foi arrastado por 7km por ladrões, preso no cinto de segurança. “Nós não precisamos de educação”, também lembrando o The Wall.

Depois de uma breve pausa de 15 mim, tudo volta, e agora é a parte do disco inteiro tocar. Pra você ter uma idéia, The Dark Dide of The Moon, lançado em 1973, ficou 724 semanas na parada dos E.U.A , vendeu mais de 30 milhões de cópias, e hoje, já cativa e forma sua terceira geração de seguidores. No inicio, Speak to me, uma batida no coração, a pulsação vai se alastrando pelo estádio, dando todo o clima para Breath, cantado pelo guitarrista David Kilminster. Cantada por ele é estranho, claro que você fica com ciúmes do cara cantar no lugar do David Gilmour, mas logo vê, que quem dá o aval é o Waters, então deixa essa passar até chegar à primeira instrumental. On The Run mostrou que uma viagem psicodélica se faz também com sons e imagens, no telão, ora aparecia um carro de fórmula 1, ora aparecia um metrô, os dois em altíssima velocidade. O espetáculo sobre a música prendeu todo mundo. Depois da tensão causada, logo vêm a famosa introdução de Time, que alimenta a expectativa de qualquer um, numa preparação dos primeiros versos, essa foi uma daquelas músicas que o cara levanta gritando com o braço esticado. Quase chorando.

Daí em diante, se vê só os clássicos, primeiro The Great Gig in The Sky, umas das imortais do disco, que no disco é cantada por Clarie Tory. Quem conhece a música, sabe que ela não é uma canção que você vê ao vivo, é quase impossível imitar aquele vocal. E isso causou desconfiança de quem iria cantar, e quando Carol Kenyon pega o microfone e vai nos primeiros compassos, o êxtase foi plural, só indo no youtube mesmo pra saber o que foi aquilo. Da li em diante, vêm Money, que acendeu todos os ânimos de uma vez, nesse momento, percebi que a banda tinha – finalmente - cumprido seu papel, como se eles dissessem: - Pronto, missão cumprida. Vi muitos senhores de 60 anos chorarem na introdução de Us and Then. Propício à apaixonante Any Colour You Like, quebrando a doce e sublime Brain Damage, uma das músicas que mais esperei antes do show, e que fechou na explosiva Eclipse, que – desculpe o clichê cklichdo na explosiva Eclipse, que - desculpe yuçda tinha cumprido seu papel, como se eles dissessem: - Pronto. - abaixou as cortinas com chave de ouro. Eu decorei o Dark Side com 17 anos, sabia de toda a estrutura do disco, até os solos, mas ver ao vivo, me deu a emoção da primeira vez que o ouvi, uma sensação que ainda não consigo explicar, e acho que mesmo quando tiver 70 anos, ainda não vou conseguir.

Daí então, Waters diz obrigado, e sai dando o seu tradicional tchau, claro que sabíamos que ele voltaria, mas qual o artista que não gosta de voltar vendo seus fãns pedindo mais? Ele demora 2 minutos e volta, com a banda toda e diz: - OK!! Tira do bolso um bilhete e lê (em português), a apresentação do coral do projeto Guri, que trabalha na inclusão social de crianças de baixa renda. Elas entram para cantar Another Brick in the Wall, a música que não poderia faltar. Na camisa de todos eles têm escrito “O medo constrói muralhas”, mais uma crítica à guerra de Bush.

Ele começa com The Happiest Days of Our Lives, mais uma do The Wall, que na minha opinião, é a mais criativa em um curto espaço de tempo, criado pelo Pink Floyd. Quando ele canta “we don’t need to education” o estádio se treme, logo porque essa é a musica mais conhecida do Floyd no mundo todo, até aqueles que nem sabe quem é a banda, sabem pelo menos, solfejar a canção. Logo depois, lentamente, ele começa Vera, uma das músicas mais belas e profundas que já foi feita, claro que isso é na minha opinião, quem nunca a ouviu, aconselho não demorar muito, e veja a seqüência Bring the Boys Back Home, que também foi tocada lá, foi completamente excitante, lembrei do filme The Wall, quem é uma cena tão enigmática quanto o quarto no espaço do filme 2001, uma odisséia no espaço. Tudo muito prazeroso.

Para terminar, lá vem a última música, que é a mais pedida nos barzinhos pelo país. Comfortably Nunb e seu incrível solo, na hora do refrão, novamente não vi o Waters cantando, pelo tamanhos gritos que seguiam. Foi uma das experiências mais marcantes da minha vida, como digo, as três horas mais confortáveis que passei, tudo isso, me levando aos mais variados sentimentos. De lá, me lembrei de cada momento da minha infância, adolescência e juventude, tudo com o som cru da maior banda que já vi na minha vida. Excepcional.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Público de Voluntários

por Priscila Kerche
Volume Comunicação

Na sexta-feira, a reabertura do Espaço Cultural Pádua Nobre contou com uma programação alternativa e festiva com convidados do artista plástico -- incluindoa banda Lazy Moon -- e, talvez por isso, o público não foi apenas aquele já conhecido da cena.

Porém ontem, como a noite contava com a participação de três bandas da Volume -- Claudia's Parachute,Lazy Moon e Orpheus --, os voluntários da música representavam a maior parte do público, apesar de poucos.

O fato vem para afirmar a importância da participação e apoio de todos os inseridos na movimentaçãopara a consolidação do público das bandas, fazendo os eventos funcionarem e obterem uma boa repercussão. Na tentativa de mostrar o peso das bandas autorais, é indispensávela união que vem sendo belamente mostrada desde o comparecimento dos voluntários nas reuniões ao exemplodo faça você mesmo, bem feito e de mãos-dadas, do Aumente o Volume.

Fica aqui mais uma vez a convocação para que as bandas e trabalhadores se ajudem mutuamente, também indo aos shows, e a garantia de gratificação, além do divertimento inegável e visível ontem, daqueles que já vêm agindo assim.

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Lazy Moon lança zine no Aumente o Volume

Dia desses, eu ouvi uma pessoa da cena cuiabana espantada com a minha entrada na "front" da Lazy Moon. Há um ano e meio to no contra-baixo, e desde o Festival Calango assumo os vocais da girrrl band.
E isso foi um escândalo, sai Sara, entra Mari, sai Mari, entra Issy. A mídia independente não deixou tamanho auê passar batido e deu muito o que falar, e muito o que escrever e ler. Mas é estranho como as pessoas ou passam batido por isso, ou não lêem mesmo.
Mas sendo assim, decidimos - a Lazy Moon - avisar os navegantes de que a maré é outra há tempos. E nada melhor do que levar, literalmente, a informação às mãos do público-fã-interessado.
Com essa colocamos em prática aquele conhecido ditado (?) que diz ser o auto-marketing o melhor marketing e lançamos um Zine, o Lazyne, carinhosamente intitulado por Talyta Singer, posteriormente.
Nessa primeira edição decidimos deixar o pessoal à par da história da banda, da formação, mudanças e coisinhas básicas assim, e além do óbvio ainda recheamos o conteúdo com agenda, VOLUME e uma letra de música (Sonho de Valsa) em anexo pra cantar junto e aguardar o EPzinho (que pasmem, hoje será finalizado - só as gravações, nem é tanto assim, ainda!).
Foram 50 cópias que sumiram das mãos no último sábado no evento Aumente o Volume no MISC, restando-nos apenas o original. O pessoal leu e não jogou no chão, o que já é índice de algo legal, pra levar pra casa e guardar!

Mas além do meu marketing-lazy-moon aqui no Buszine, escrevo mesmo pra incentivar as bandas a produzirem seu próprio material. Posso dizer, sem medo, que nós, a Lazy Moon já arriscamos várias facetas da comunicação, primeiro com o newsletter (edição única) e agora com o zine (que também será fotocopiado para o evento no Pádua, na sexta próxima), duas coisas simples demais pra fazer e eficientes, bastando apenas a vontade de fazer com que sua banda seja ouvida.

E isso funciona sim, pra quem ainda tem dúvidas. Nessa nossa geração multitarefada parar na frente do pc pra ler sobre sei-lá-que-banda falando sobre algo que não muda muito sua vida é chato mesmo. Mas levar pra você um papelzinho bacana, bem escrito, que colocando no bolso de repente tá na cômoda do seu quarto é bem mais funcional!

Pras bandas fica o levante: Façam vocês mesmas! E pro público a chamada: Busque por informação. Assim a cena anda, as bandas tocam, as músicas são escutadas e os eventos bem mais empolgantes, lotados e constantes.

Aumente o VOLUME da sua caixinha de som, ligue-se! ;)

Issaaf Karhawi
missviolet_@hotmail.com

quinta-feira, janeiro 25, 2007

A Banda Cover e a Cadeia produtiva!

Por Pablo Capilé


Muito tem se falado ultimamente sobre o papel da banda cover na nossa cadeia produtiva, e iniciarei aqui algumas leituras que possam elucidar os participantes deste debate, a começar pelas palavras da promoter do Bar do Neuro, Elaine Santos, que recentemente teceu alguns comentários sobre esse assunto nos coments no HellCity, um dos blogs da VOLUME, alguns pontos:

Elaine disse que todas as bandas que são realidade hoje em dia começaram tocando cover e que só quem nasceu em berço de ouro ou conta com patrocínios não conhece essa realidade. Então pra começar vamos falar dessas bandas que hoje já são realidade no nosso cenário, entendendo por realidade aquelas bandas que estão gravando seu material, contam com um publico que canta suas musicas, que estão rodando o país e colocando a cara para as mídias especializadas, que já conseguem apoio da iniciativa privada e do poder publico e etc....

- Vanguart: O Vanguart começou a alguns anos atrás com o Helio Flanders já fazendo músicas próprias e gravando-as no “El Gordo Studios” um estúdio caseiro do Reginaldo Lincoln que a época era vocalista e guitarrista do Deefor e hoje é baixista da referida banda. Nesse começo o Helio e o Reginaldo gravaram dois CDs e lançaram virtualmente, com muitas musicas que fazem parte do repertorio da banda até hoje. Nesse meio tempo Helio foi pra Bolívia e quando voltou de lá retomou o Vanguart e começou a se apresentar nos eventos, com um set list predominante de músicas próprias e poucos covers dos Beatles e Bob Dylan. Ou seja, mesmo com pouca idade os músicos da banda já começaram seus trabalhos na perspectiva autoral, e estão hoje colhendo os frutos que plantaram, sendo literalmente essa REALIDADE a que a Elaine se refere. E não saem de casa hoje sem passagens pagas e cachê de 1000 reais, e aqui em Cuiabá já conseguiu estabelecer um padrão de cachê também que já possibilita a auto-gestão da banda.

- Macaco Bong: O Macaco Bong já nasceu derivado de uma outra banda que priorizava a musica própria como a base de suas apresentações, o Donalua, que contava com uma maioria esmagadora de musicas próprias em seu set list e pouquíssimos covers. O Macaco, por exemplo, só teve um cover até hoje em seu set List que foi Jeremy do Pearl Jam, que tocaram no Maximo três vezes, todas as outras musicas sempre foram autorais. E também estão colhendo o que plantaram, rodando o país, e mais incrível, sendo altamente reconhecidos no circuito indie mesmo tocando musica instrumental que possui uma dificuldade maior de inserção. O Macaco Bong é outra realidade da cena Cuiabana.

- Revoltz: Desde o começo da banda uma das frases mais faladas pelo Ricardo Kudla era: Só tocamos Músicas próprias. Não me lembro até hoje de vê-lo tocando um cover sequer, sempre na busca pela identidade autoral e pela difusão das suas composições. Também estão colhendo o que plantaram. Gravando CD, assinando com selo, recebo cachê, fazendo turnê, e cada vez mais estável em São Paulo.

- Fuzzly: A mesma coisa, desde a época do Noise Jam os caras já priorizavam a musica própria, e quando virou Fuzzly então, sempre prevaleceu no set list a produção autoral. E Hoje, são uma realidade do underground nacional, com turnês internacionais, disco gravado, propostas de selos, etc...

- Lord Crossroad: Uma das bandas mais queridas da capital e com público mais fiel. Sempre apostou na Música Própria e também tem colhido os frutos disso tudo. Iniciando em 2007 sua caminhada pelo circuito nacional se apresentando em Goiânia já no Carnaval.

Além destas 5 é difícil analisar outras bandas que realmente já são uma realidade consolidada em nossa cena autoral, e por isso a Elaine já começa se equivocando, já que deturpa os fatos de forma conveniente aos seus interesses, já que NENHUMA das REALIDADES da cena basearam seu set list em covers.

Mas se a Elaine esta citando a Hátores, o Kayamaré, o Mano joe como realidades ai é outra historia, podem até ser realidades da cadeia produtiva da musica, mas não são realidades da cena autoral, e acho que é ai que a Elaine perde o foco, no momento que ela não sabe diferenciar essas realidades. Mandala Soul e Cachorro Grande estão muito próximos da realidade de Hátores e Mano Joe, E É ISSO QUE PRECISA FICAR CLARO.

Não adianta anunciar que o Mandala Soul ou o Cachorro doido estão começando a produzir musicas próprias e bla bla bla sendo que o caminho que a banda toma é muito parecido com a de Hátores e Mano Joe, que também anunciaram suas produções próprias mas nunca abandonara o ciclo vicioso da banda de bar que toca cover. Mano Joe e Hatores tem até Cd Gravado só com músicas próprias, e é fato que nenhuma destas participa da cena autoral.

Ou seja, no fim das contas tanto Cachorro Doido como Mandala Soul vão tocar 5 musicas próprias no seu set lis e 20 covers, e vão se perpetuar nessa eternamente, já que participar do Circuito Autoral é também participar do Mercado Autoral, participar destas estratégias, e trabalhar a distribuição, a circulação, a divulgação e também o consumo. E cá pra nós, Mandala Soul e Cachorro Doido estão completamente descontextualizados dentro desse mercado e não mostram nenhum indicio de entrada ou aproximação dele.

Vamos exemplificar: Cachorro Doido vai e compõe musicas próprias, ai vai e toca pro publico da cidade, ai esse publico gosta daquelas musicas, ai eles gravam CD, e prensam aquelas mesmas mil copias que Hátores , Mano Joe e Kayamaré prensaram, ..Ai coloca uma matéria na folha do estado, tenta veicular a musica na radio cidade e no programa do Fabinho. Pronto.

Qual o Resultado disso? O mesmo das outras bandas citadas!

1- Dezenas de CDs encaixotados com pouquíssimas vendas, já que o publico consumidor foi pessimamente trabalhado, em um plano de mídia amador que se pauta apenas em Palco + matérias apadrinhadas em jornais + Musicas uma vez ou outra na radio.

2- Desperdício de Verba publica ou pessoal já que a péssima distribuição não possibilitará essa difusão.

3- Um pseudo discursso de produção de musica autoral que na pratica se mostra extremamente ineficaz e descontextualizado.

4- Vendas somente em lojas de CD de shopings como Cd Player, City Lar e etc, sempre em espaços dificílimos de se visualizar.

Pra vocês terem uma idéia, quando o Kayamaré lançou o Cd deles, fui em algumas lojas onde o Cd estava a disposição e questionei o atendente sobre as vendas do Cd da banda, e para minha surpresa ele disse: TA VENDENDO MUITO BEM.

Embascado e sem acreditar, me refiz e perguntei novamente: O que seria esse muito bem? E ele me disse: TODO MÊS SAI PELO MENOS DOIS!

Intrigado, sai da loja e fui fazer as contas: Se eles vendem 2 cds por mês, vendem também 24 CDs por ano. Se as outras duas lojas que também estavam vendendo o Cd tivessem a mesma media os caras venderiam 72 Cds por ano. Ou seja, os mil que foram feitos demorariam pelo menos 10 anos para serem completamente vendidos.

Qual a conclusão disso?

O Cd á nasce morto. Já nasce pensando pequeno, pois a estratégia é de mesa de bar, a estratégia é amadora, a estratégia esta baseada em pilares extremamente viciados e falidos.

E quais as conseqüências desse amadorismo?

Não vão viver nunca da musica própria já que não vão conseguir difundi-la e vão se perpetuar tocando covers em bares alegando que precisam dessa grana para sobreviver. Então, se pensarmos friamente, talvez os caras são tão amadores até para poder se manter nesse ciclo vicioso e confortável do cover.

Não estou dizendo aqui que é proibido basear seu set list em covers, e sim que é preciso diferenciar esses nichos para conseguirmos ler tudo isso de uma maneira mais clara. Estamos dentro da mesma cadeia produtiva, mas os interesses são antagônicos e muitas vezes vão se chocar. E quanto mais as bandas autorais se organizarem mais conseguiram lutar para garantir seus espaços em detrimento destes Lobos em pele de cordeiros!

Amanha falarei sobre como o Vanguart de ontem se transformou no Vanguart de Hoje, mostrando assim o que seria esse tão dito circuito autoral que possui estratégias antagônicas as utilizadas pelas bandas cover, e por que o Before Vallegrand só precisou de um ano para vender as mil copias que o Kayamaré demoraria quase 10 para vender.

Abraços!

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Quais seriam as origens de Semáforo?


Depois de tantos comentários a respeito da música e dos prêmios que ganhou, surgiu o seguinte questionamento, qual a real história de Semáforo?
A letra dela conhecemos muito bem. Conta algo como,uma terça-feira, um céu que se põe debaixo do tapete, uma mão do céu, um pé no chão, alguém que acredita somente em semáforo, relógio, avião, no coração. Mas já seria demais tirar conclusões sem ouvi-la do próprio autor.
E nessas horas a tecnologia está a nosso favor, e num papo bem rápido com Hélio Flanders, vocalista do Vanguart e autor de Semáforo, no Messenger, que descobri a não origem da letra.
Depois de apresentações, surgiu a conversa direta e descontraída.

No BusZine hoje, tem uma nota sobre o premio screm & yell... falando sobre Semáforo, e gostaríamos de comentar, sobre a origem da letra.

Hélio Flanders Vanguart:
É que na real, não tenho comentários a fazer sobre a música.

Jaqueline Volume:
Isso seria uma nota!
Por que em lugar algum, li sobre a composição da mesma.

Hélio Flanders Vanguart:
Existem mil teorias sobre ela, e eu logicamente não gosto de falar a respeito. Autor não se explica, né?

Jaqueline Volume:
Muitas pessoas escrevem sobre coisas que nunca falarão.

Hélio Flanders Vanguart:
Você só precisa disso?

Jaqueline Volume:
A priori, eu queria falar sobre Semáforo, por causa do resultado do prêmio.... acho mais fácil criar uma lenda em cima dela e ficar pra posteridade.. rs

Hélio Flanders Vanguart:
heh, sim...

Mas eu posso falar sobre o premio. Abre aspas.
"É muito bacana ganhar do Caetano Veloso, deu vontade de chorar quando eu vi, e eu amei o disco inteiro dele. Mas tudo que temos que fazer é dizer “ isso aí,” senão a gente pira. "

De onde veio Semáforo, ainda vai ficar na fértil imaginação dos fãs da banda, enfim basta continuar acreditando no Semáforo.

*Após a conclusão dessa matéria, ela foi lida e autorizada pelo próprio Hélio.

Jaqueline pereira
jaque_cine@hotmail.com
Volume Comunicação.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

ATA DA 2ª REUNIÃO VOLUME

transcrição Talyta Singer
Comissão de Comunicação da Volume

Aos 13 dias do mês de janeiro de 2007 a Volume - Voluntários da Música se reuniu no Clube Feminino para deliberar sobre as seguinte pautas:
- Encaminhamentos das Comissões
- Evento de Lançamento da Volume
- Eleição das bandas locais para o Grito Rock

Dewis Caldas (BusZine) abriu a reunião pedindo para que a plenária se dividisse conforme as comissões estabelecidas na última reunião: Distribuição, Sonorização, Comunicação e Eventos. As pessoas que não participaram da última reunião e, portanto, não estavam em nenhuma comissão se reuniram com Pablo Capilé para apresentação da Volume a atualização dos trabalhos.

COMISSÕES:
Cerca de uma hora depois, a plenária se reuniu novamente para que as Comissões apresentassem suas premissas e encaminhamentos.

COMISSÃO DE SONORIZAÇÂO (mediador Bruno Kayapy) · A comissão será responsável por produção em palco (shows) e em estúdio (gravações e pré-produção) das bandas da Volume; · Também é função da comissão mapear instrumentos e equipamentos das bandas participantes para estabelecer trocas na hora de definir equipamento para shows e gravações; · Os membros da comissão podem acompanhar, inclusive, as bandas que se apresentam fora da cidade; · Para o início dos trabalhos a comissão decidiu usar o Grito Rock como laboratório; · A partir disso, o encaminhamento foi para que cada membro da comissão procurasse identificação nas funções de produção de palco e se distribuísse da seguinte forma: · Para a produção em estúdio, os membros da comissão utilizarão como laboratório a produção de Ep's da Cubo Discos no Estúdio Cubo de ensaio e gravação; · Assim, a Comissão de Sonorização da Volume é a responsável local pela Plug - Núcleo de Sonorização Fora do Eixo, que desenvolverá o trabalho em rede com outras cidades.
COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO (mediadora Talyta Singer) · A Comissão de Comunicação da Volume é responsável por mapear a produção e produzir conteúdo sobre a cena local; · A Comissão definiu que os veículos de comunicação participantes da Volume se interligassem e mudassem seus focos para funcionarem como uma rede de comunicação assim configurada: - Hell City Blogger: blog de notícias da Volume e da cena local, publicando matérias locais com exclusividade; - Bus Zine: blog de conteúdo opinativo (artigos, releases); - Espaço Cubo Blogger: institucional do Espaço Cubo e conteúdo Fora do Eixo. · A Comissão fará o fluxo de comunicação interna, divulgando as reuniões da Volume e publicando os encaminhamentos após cada reunião; · É função da Comissão mapear todas as informações disponíveis sobre as bandas locais (links, vídeos no You Tube e clipping) e criar um banco de dados; · A Comissão também funcionará como agência de notícias, mapeando veículos de comunicação em outros estados e enviando o material mapeado e produzido para a mídia especializada nacional; · Para isso foram criadas sub-comissões com ações pontuais: - Sub-comissão de Pesquisa (Ney Hugo e Priscila) - criar, enviar e formar um banco de dados das bandas da cena local através de formulário enviado às bandas; - Sub-comissão de Mídia (Sika e Thiago) - Planejar e distribuir peças de divulgação (fotologs, comunidades do orkut) das reuniões e eventos da Volume; - Sub-comissão de Produção de Conteúdo (Talyta, Sernon, Bruna e Rita. Dewis e Jaqueline são os editores) - Responsável por escrever e publicar as atas de reunião, abrir comunidade no Orkut, criar texto de apresentação da Volume, projetos comerciais, além de atualizar os veículos de comunicação da Volume e fazer a comunicação entre os núcleos; - Sub-comissão de Design (Chabô e Júlio) - cria e diagrama o material gráfico necessário; · As comissões trabalham juntas de acordo com encaminhamentos da comissão; · Todos os integrantes da Volume devem participar do grupo de discussão da Volume e da comunidade do Orkut.
COMISSÃO DE DISTRIBUIÇÂO (mediador Lucas ¿ Bucéfalo) · Mapear e distribuir o material que as bandas já tem gravado, tendo como facilitadora a distribuição virtual; · Preparar material informativo sobre Direito Autoral, Copy Left e Creative Commons para discutir perspectivas da distribuição virtual com as bandas; · Abrir um blog-catálogo que hospede as músicas das bandas para streaming e downloads; · Planejar e lançar uma coletânea Volume. A sugestão é que a primeira tenha esse material já gravado, pra ser lançada mais rapidamente. · Montar um Box Volume que reúna os materiais das bandas para venda em eventos em parceria com a Comissão de Eventos; · Distribuir esse Box Volume para jornalistas especializados, web rádios e festivais em parceria com a Comissão de Sonorização;
COMISSÂO DE EVENTOS (mediador Ynaiã Benthroldo) · A Comissão deve produzir dois eventos por mês, ou articular as bandas da Volume pra participarem de eventos que já existam; · Misc, Clube Feminino, Neurô, Pádua (que deve voltar a funcionar em breve) e Bar do Neurô são os locais mapeados para realização dos eventos da Volume; · Mapear possíveis patrocinadores e produzir projetos comerciais em parceria com a Comissão de Comunicação e receber ajuda das outras comissões na escolha de patrocinadores; · Planejar e apresentar para a plenária uma programação de eventos nas escolas para formação de público e laboratório para novos quadros; · Estabelecer um calendário de eventos e ações para a Volume; · A seleção de bandas para cada evento acontecerá respeitando o critério de apresentar 1 banda iniciante, 1 banda intermediária e 1 banda experiente.

EVENTO DE LANÇAMENTO DA VOLUME
A partir daí a Comissão apresentou proposta para o evento de lançamento da Volume, com pocket shows de todas as bandas, que foi bem recebida pela plenária e começaram os encaminhamentos. O primeiro encaminhamento foi escolher uma data para realização do evento. Para que a Comissão pudesse trabalhar de forma organizada foi escolhido por consenso o dia 27 de janeiro. Seguiu-se a escolha do nome do evento. Três propostas foram apresentadas: Woodstock Volume, Manifesto Volume e Aumenta o Volume.Alessandro (Pleyades) fez a defesa de Woodstock Volume, Manifesto Volume foi defendida por André (Rhox) e Aumente o Volume foi defendida por Pablo. A plenária votou assim:
Woodstock Volume - 4 votos
Manifesto Volume - 7 votos
Aumente o Volume - 29 votos

Seguiu-se a escolha do local, a Comissão de Eventos mapeou Misc e Clube Feminino como os locais mais acessíveis. Ahmad (Próxima Cena/ Comissão de Distribuição) fez a defesa do Clube Feminino afirmando que o local possibilita intervenções (mostra de vídeo, zines, cds). Charlinho (Lord Crossroad) defendeu o Clube Feminino pela facilidade de transporte. Ynaiã (Comissão de Sonorização) reforçou que o Clube Feminino demanda mais estrutura (segurança, som). A plenária votou assim: Misc - 32 votos Clube Feminino - 14 votos A partir daí foram votadas às sugestões para preço do ingresso. Pablo defendeu que o ingresso fosse R$2 já que é um evento que procura mostrar às bandas ao público, mas ao mesmo tempo não tem custos altos. Dewis e Jaqueline (BusZine) defenderam o ingresso de R$ 2,05 em referência ao aumento da tarifa de ônibus. A segunda proposta foi aceita por votação praticamente unânime. Ficando assim decidido sobre o 1º evento da Volume: · O Aumente o Volume - 1º evento da Volume - acontecerá no dia 27/01 no Clube Feminino com ingresso a R$2,05; · O evento começa após a Reunião da Volume, marcada para começar às 15h, no mesmo local e data, o que garante caráter de confraternização do Aumente o Volume;
· Os participantes da Volume também pagam ingresso;
· A Comissão de Eventos deve entrar em contato com a direção do Misc e fechar a data marcada, além de planejar a mostras de vídeo em parceria com o Próxima Cena e cuidar do bar e da bilheteria;
· A Comissão de Sonorização deve se reunir e planejar a estrutura de palco e a assistência de palco;
· O Próxima Cena deve preparar material de apresentação da Volume em vídeo;
· A Comissão de Comunicação deve preparar um zine para ser distribuído e a cobertura do evento.
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